domingo, 23 de dezembro de 2012

O amor é outra coisa

Comecei a ler mais um livro da autora Margarida Rebelo Pinto, "O amor é outra coisa".
Posso dizer que adoro os livros desta senhora e que de certa forma me enquadro nas histórias que li até agora, de uma forma em geral deram-me força para resolver algumas dúvidas. 

Neste livro a autora retrata-nos a história de uma rapariga, na qual ela vai enquadrar numa fábula cujo nome é Adelaide.  No lado da história que ela conta como a nossa vida, no quotidiano humano, essa rapariga apaixona-se por um rapaz que lhe mostrou , ou pelo menos lhe deu a ilusão de ser alguém no qual poderia confiar e possivelmente ser seu. Mas este ao longo da relação começa a mostrar-lhe o contrário, a confiança que ela tinha debitado começa a perder e apercebe-se de que o amor da sua vida apenas é mais um sacana que se aproveita de uma mulher apaixonada capaz de lhe dar tudo e capaz de perdoar todos os seus erros.  Até um certo ponto ela aguenta e disfarça aquele modo de vida oculto, mas depois apercebe-se de que aquele homem não era um só, que lhe mostrava duas caras, e uma delas ela preferia não estar a conhecer. Por fora daquela vida os seus amigos aconselham-na a por os pontos nos "i's" e ir falar com ele e de uma vez por todas esclarecer aquele assunto que cada vez mais a deixa em baixo e sem vontade de sorrir. Foi então que antes disso decidiu fazer uma viagem para clarificar as ideias na sua cabeça e de um modo geral obter respostas. E nesse tempo encontrou um outro homem que lhe dava tudo, mas ela não se podia entregar porque o que faltava ainda estava com aquele que não a merecia. Diogo, o rapaz pelo qual estava ainda apaixonada soube de que esta tinha encontrado um outro homem que a poderia fazer feliz, e de repente deu-lhe um clic e apercebeu-se de que gostava tanto dela que estaria disposto a recomeçar. Mas ela, depois de tudo o que passou não conseguiu, atirou-lhe tudo há cara, ganhou finalmente coragem. Não fraquejou  apesar de ainda gostar muito dele, mas não se sentia mais capaz de criar algo de novo, e percebeu que agora a única coisa que podia existir entre ambos era a saudades e uma possível amizade. Mas como todos os homens que se sentem rejeitados, este ficou revoltado e virou costas. Afinal de contas, percebeu que tudo o que teve perdeu, não naquele instante mas a partir do momento que não deu valor, tudo por causa das inseguranças, dele mesmo.  Embora todo esse clima, sem vergonha na cara continuava a aproveitar-se da fragilidade dela e continuavam a passar noites juntos.
Uns dias depois morreu Alice, a sua irmã a que lhe dava a maior força embora fosse mais nova. É para ela que escreve ao longo de toda a sua história. Depois da sua morte Diogo decidiu de vez abandoná-la e seguir em frente como se nada fosse, e mais uma vez ignorou todos os tipos de contacto dando explicações absurdas. Típicas de um homem que se está cagando!
 Depois da morte da irmã decidiu fazer uma viagem a Ibiza onde conheceu Luca o homem que a fez perceber que não precisa de títulos para ser feliz. Mais tarde acabaram por se despedir como sabiam que ia acontecer. E no fim lá estava ela a agradecer a Diogo tudo o que fez por ela, porque afinal de contas, ela aprendeu.
No meio desta história aparece a fábula referida, que o amor embora animal ou humano tem as suas dificuldades e nós podemos encarnar as personagens que quisermos desde que a história seja nossa. 

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