domingo, 9 de dezembro de 2012

Fim da guerra, fim das armas.

Chamá-lo de namorado era uma coisa quase irreal, era o meu maior desejo, tal como tê-lo ao meu lado... E por mais estranho que seja quanta mais asneira ele fazia mais se tornava um desafio para mim, um desafio que magoa. 
Continuava a torturar-me vendo fotografias, conversas, recordando cada momento, e vinham lágrimas. Lágrimas de felicidade e de tristeza que se juntavam e caiam juntas, e fazia lembrar das vezes que eu e ele estávamos bem e mal mas no fim era juntos que acabávamos. 
Só que e agora? agora nem juntos, nem separados, não estamos !
Já nem eu consigo acreditar nas minhas promessas, porque eu prometo, prometo e no fim acabo sempre com a mesma ideia, não desisto. 
De outras vezes que eu tentei esquecer um grande amor eu conseguia, mas agora cada vez mais parece que em vez de ele me fazer indiferença me faz falta, falta por tudo. 
Não sei se vocês acreditam no chamado "amor eterno", mas se eu esquecer este rapaz ele vai continuar a ser o meu , vai continuar a ser a pessoa de que tantos outros vão ser cópias. Custa tanto saber que já não há nada mais a fazer para reconquistá-lo, para conseguir trazer a magia de novo. Sinto que já perdi todas as chances e que agora só me resta recordá-lo e um dia mais tarde perguntar-me a mim mesma se o vir na rua , "Será que ainda te lembras de mim"?

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