domingo, 23 de setembro de 2012

who am i?

Eu, sou do tipo de rapariga que não gosta de sair de casa com o cabelo despenteado, mas se for preciso numa luta bagunço todo o meu cabelo. Uso base, rímel , lápis e até batôm, odeio que vejam se tenho borbulhas ou olheiras, mas choro e acabo  estragando todo aquele trabalho para me por bonita. odeio unhas curtas e passo a vida a pintá-las. quando uma se parte é um momento terrível do meu dia, mas se alguém se meter com um(a) amigo(a) ou ofender a minha familia não tenho medo de usá-las e até quebrá-las. Tenho cuidado no dia anterior a escolher a roupa que vou usar para ser a combinação  perfeita, mas também se for passear com os meus amigos para um parque não me importo de sujar a roupa, é sinal de que me diverti. Sou uma rapariga que adora usar ténis, mas em noites importantes não me importo de ficar com os pés num caco por usar os saltos altos.  Acordo mal disposta e com o cabelo numa lástima, custa levantar-me cedo e adoro deitar-me tarde. Nem sempre concordo com a minha melhor amiga, mas apoio-a , o meu namorado é lamechas e eu reclamo com ele, mas adoro quando me faz surpresas, e apesar de tudo ele atura o meu feitio que não é fácil. Em casa não arrumo tudo nem sequer lavo a louça, mas quando é preciso ajudo, e confesso que o meu quarto é do tipo 6 dias por semana desarrumado e um dia perfeito. Adoro passear a roupa da cama para a cadeira e da cadeira para a cama, só mesmo para não ter de arrumá-la. A minha família gosta de mim tanto quando estou trombuda como estou super contente. Eu sou sortuda, porque tenho duas familias, a de sangue e aquela pela qual eu daria meu sangue, os meus amigos! Também não somos perfeitos, nem sequer somos muitos, mas somos bons. Tenho um feitio muito complicado, não sou do tipo de ficar calada quando vejo que algo afecta e também em sei calar quando não tenho razão. Sei ter conversas sérias mas também consigo desviar um assunto chato para mil gargalhadas. Odeio que julguem sem conhecer e que tirem ideias erradas sem sequer me apresentar, é com alguém um dia disse "sabes o meu nome não a minha história". Não dou confianças facilmente, mas quando a ganham percebem que a miuda certinha virou a louca da situação. Se estiver numa tarde com alguém, não fico em casa a ver fotografias, invento novas diversões, mesmo que seja porcaria. Não procuro as melhores fotografias com os meus amigos, isso é difícil, não somos normais, ponto.  Não sou excelente aluna nem perto, mas quando quero esforço-me.  Tenho sonhos, conquistas, adoro desafios e para mim uma tarde em casa é o cúmulo do tédio. Ficar sem mensagens é algo terrível, parece realmente que fico sem o meu melhor amigo, mas quando estou chateada prefiro que o telefone fique longe. 
É , eu tenho um feitio complicado e sou deveras estranha, mas eu gosto e tenho orgulho em mim. 

sábado, 22 de setembro de 2012

Falso pensamento

Alguma vez sentiste que estavas num sitio que te era totalmente banal, ao qual não pertencias?
Se sim, aposto que sabes do que falo...
Aposto que já soubeste o que era estar num sitio cheio de gente, mas estarem ali ou não era a mesma coisa. Sentires falta de uma coisa e saber que ali não a irias encontrar.. Que aquele não é o teu caminho e que dificilmente irás encontrar a marca das tuas próprias pegadas.
O teu corpo presente era como um ausência pré-definida , e que só irias ser mais "uma normal eu".

Então se não percebes porque estás ali, porque insistes? porque é que continuas a carregar na mesma ideia?
poucos te conhecem, e nenhum sabe quem tu realmente és, só têm a certeza de que irás ser mais uma. Tu não tens força para mostrar o quer que seja, mas força para te levantar, mais uma vez. 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

off da realidade, off do mundo..

Chegou cansada a casa, e atirou-se para cima da cama como quando um corpo morto cai.
Tinha sido mais um daqueles dias, mais um dia da sua rotina viciada e respirou fundo por chegar a casa e deitar-se enfim na sua cama confortável.  Agarrou na almofada como quem precisa de um apoio , e começou a pensar, ficou "off" do mundo..

Estava mais confusa que em qualquer outro dia, tinha a cabeça cheia de ideias e só as queria expor a alguém e perguntar do lado de fora o que faria, mas tudo aquilo fazia parte de uma só vida, a sua própria vida. Esperava que alguém estivesse ali para confortá-la, que em vez de uma almofada estivessem as pernas de alguém, que em vez do som da televisão que estava ligada na sala ouvisse a voz de alguém presente. Sentia-se a pessoa mais complicada e cheia de medos, complicações atrás de complicações. 
Queria de uma vez esclarecer os pensamentos e clarificar as ideias. SOCORROOOOOOOO ! era a única palavra que conseguia dizer, e por cómico, a única que conseguia ouvir.
Pensava, e não chegava a conclusão alguma, foi então que caiu uma lágrima , e em seguida outra e outra. Chorou até adormecer, ficou ali mesmo, como se tinha deitado. 
Acho que aquela rapariga só precisava de alguém capaz de a confortar e que conseguisse mostrar-lhe que aqueles medos já eram, que os conseguia enfrentar.