sábado, 17 de agosto de 2013

uma pequena questão de tempo

É complicado e magoa, na hora de assumir o erro.
Tu nem percebes mas empurras-me para um caminho do qual eu passei tanto tempo a fugir! não te lembras? foste tu, o próprio a desviar-me dele há uns tempos atrás, e hoje cá estamos nós, mas a mudar a história.
Engraçada a forma de como falávamos deste futuro que parecia tão longínquo como o pote de ouro no fim do arco-íris ou como a distância que separava a rapunzel do seu príncipe, acho que era mais isso. Só que ele conseguiu chegar até ela mais cedo do que podia imaginar, tal como isto.
Embaraça-me a maneira de como chegamos até aqui ! Que depois de todos os esforços, de todas as recusas aquilo que nos tentava detonar, até aqueles que mais nos empurravam, aquela multidão que gritava nos nossos ouvidos e não nos conseguia influenciar lembras-te tão bem como eu?
Parece que ambos esquecemos a força que exercíamos em conjunto e a qual ninguém conseguia quebrar. Ou talvez não seja esquecimento mas um desgaste, não quero assumir que desistimos, não quero mostrar parte fraca, mas se calhar é aquilo que mais se adequa. 
A verdade não pode ser mentira mas a mentira pode ser verdade?
As razões que nos trouxeram até aqui vão ser as mesmas que nos afastam, uma decisão, uma pequena questão de tempo que passa sem nos aperceber-mos. 

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