Ali, há minha volta nada me pertencia, nada me fazia falta e era como se eu tivesse começado de novo nem que fosse por meia hora, ou um dia. Eu sentia que estar ali era um respirar novo e leve.
Podia abstrair-me das sombras que me perseguiam e já nem me lembrava da minha história, nem sabia começá-la... Era como uma lavagem cerebral mas momentânea porque embora recusasse a verdade, daqui a nada já voltava ao dia-a-dia irritante e ao qual eu tentava fugir.
Escrevo no passado porque é uma maneira de mandar tudo aquilo para trás, e pensar que eu agora vivia outra vida, ou tinha um dia-a-dia novo.
Sem comentários:
Enviar um comentário