Tenho medo de um possível reencontro, mas gostava de ter ver, saber como estás, falar contigo. Mas parece que perdi a coragem e me tornei fútil em coisas que implicam a tua pessoa presente. Antes não tinha medo de nada, era capaz de fazer o que me apetecia, mas ao conhecer-te ganhei medos, e , aprendi com eles. E o que se aprende não se esquece.
Eu agora vi que devemos sonhar, não muito alto, mas devemos sonhar.
Tu fizeste-me bem, tornas-te me forte, uma pessoa que aprendeu a ver onde estava e o que tinha por perto. É incrível como eu consigo escrever tudo isto mas não tenho coragem de falar contigo, é uma maneira de falar contigo mas não directamente contigo. Mas pensei e talvez o meu medo não seja falar, mas sentir a tua presença depois de tanto tempo. Já li tudo o que escrevi para ti, e sinto me tão , nem sei, num momento tratava-te bem como noutro e insultava brutalmente, mas era o que eu sentia e talvez tenha sido banal, só que, tu não me ouvias e eu não conseguia falar.

Obrigada.